terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Economia do entretenimento: como novas mídias estão mudando a comunicação das marcas


Um dos setores que mais crescem no mundo é o entretenimento, que vem ganhando grandes oportunidades de expansão e de extrema relevância para a economia contemporânea.
Esse mercado em plena ascensão permite que a comunicação digital transforme o “pensar” em entretenimento, aparecendo os games como maior expoente.
Analisando por meio dos aspectos sociais, o entretenimento popular sempre teve suas raízes no espetáculo. A guerra, a religião, o esporte e outros aspectos da vida pública foram campos férteis para propagação do espetáculo de muitos séculos. Para se ter uma ideia, em 1999 a receita bruta do entretenimento tinha destaque em:
  • Cinema: U$ 15,6 bi
  • TV Aberta: U$ 101,3 bi
  • Games: U$ 16,4 bi
  • Esportes: U$ 130,4 bi
No decorrer das últimas décadas, espetáculos midiáticos tomaram novos espaços e lugares, e o espetáculo “itself” está se tornando um dos principais organizadores da economia, política, sociedade e vida cotidiana. Os eventos midiatizados, como grandes shows e jogos mundiais/olímpicos, e programas socializados, como o “Big Brother Brasil” (BBB), possibilitam um universo de oportunidades na exposição de marcas.
Segundo Douglas Kellner, especialista teórico alemão sobre  alfabetização crítica da mídia,megaespectáculos são aqueles fenômenos de cultura de massa que dramatizam suas controvérsias e lutas, tanto quanto seus modos de resolução de conflitos. Já os espetáculos midiáticos envolvem aquelas mídias e artefatos que incorporam os valores básicos da sociedade e servem para aculturar indivíduos nesse modo de viver proposto.
Falando um pouco de marca, as corporações nesse universo são vistas como espetáculos midiáticos. A publicidade, o marketing, as relações públicas e a promoção são uma parte essencial do espetáculo no mercado global.
Com essa nova configuração da economia do entretenimento, as novas mídias e a convergência ganham um espaço nesse novo negócio, que através de recursos tecnológicos geram novos produtos. O público que acompanha esses novos produtos, os leitores virtuais, são mais imersíveis e querem fazer parte da experiência e sempre querem algo a mais.
Muito se fala de narrativas transmídia, que é aquela que se desenrola por meio de múltiplos canais de mídia – cada um deles contribuindo de forma distinta para a compreensão do universo narrativo. A novela “Passione”, da Rede Globo, é um grande exemplo de narrativa transmídia, onde foi criado um blog ampliado com histórias e situações dos personagens além da TV. Esse tipo de narrativa criou um relacionamento muito mais próximo e rico entre consumidores e os próprios personagens, fazendo com que uma história que começa a ser contada em uma plataforma multimídia, possibilita aos fãs e expectadores interação, e até mesmo, influência nos rumos da narrativa.
Os videogames estão revolucionando a cultura de entretenimento digital e já movimentam U$27 bilhões anuais, mais do que a indústria de Hollywood foi capaz de arrecadar em 2004 em suas bilheterias de cinema.
Enjoy! Aposte em novas formas de comunicação para falar com seu público.  Um vídeo que ilustra um pouco sobre novas mídias é este da campanha Pepsi Twist.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Votacao de lei polemica que pode comprometer a internet e adiada


NOVA YORK. A votação nos Estados Unidos do Stop Online Piracy Act (Sopa), que atinge diretamente gigantes de internet como a Google, foi adiada para 2012. A lei, que pode dar fim a internet como conhecemos hoje, esta em discussao numa comissao na Camara de Representantes do pais, e tem como objetivo reprimir qualquer violacao de direitos autorais na web. Pelo projeto, sites que oferecem download ilegal com arquivos de musicas, filmes, livros e afins, como o Pirate Bay, estao na mira do governo e podem ver o fim de seus servicos caso a lei passe no Congresso americano. Paginas de venda de artigos fisicos considerados piratas (como remedios) tambem sao alvos da lei.
Alem de prever a derrubada dos sites denunciados por troca ilegal de arquivos sob regime de direito autoral ou venda de produtos irregulares, o Sopa exigira que sites de busca na internet, como o Google.com, redes de anuncios on-line, provedores de acesso e empresas de pagamento digital suspendam servicos fornecidos aos sites. Mais ainda, o Sopa pode tornar a internet americana tao vigiada quanto a da China, examinando pacotes trocados entre internautas em buscas de irregularidades. Bastaria a autorizacao de um juiz.
Um combate feroz entre Hollywood e o Vale do Silicio
Grandes empresas de midia tem unido forcas a favor da aprovacao do Sopa mas, na ultima semana, a comissao na Camara se reuniu para discutir emendas, dezenas delas, que foram propostas por defensores da liberdade na internet, estendendo o processo de tramitacao do projeto de lei para o ano que vem. Espera-se que ele so va a votacao em marco.
As empresas de internet temem ser punidas por conteudo considerado ilegal publicado por usuarios de seus servicos. A Google, por exemplo, poderia ser responsabilizada por uma copia em video de um programa de TV ou filme publicado sem autorizacao no YouTube, seu site de videos on-line. Ou, ainda, obrigada a retirar publicidade de um site de venda de remedios considerados pirateados ou com comercializacao proibida, mediante denuncia.
Nao por acaso, a legislacao esta no centro de uma batalha entre os estudios de Hollywood e as empresas de tecnologia do Vale do Silicio.
Legisladores democratas e republicanos que apoiam o projeto descartam acusacoes de censura e dizem apenas que pretendem evitar o comportamento criminoso na web.
Criticos do Sopa, como a Electronic Frontier Foundation, entidade defensora dos direitos civis na internet, apontam que o projeto nao leva em conta a dinamica da grande rede e nao mediu corretamente os impactos da lei num futuro breve. Tecnicamente, derrubar um site por completo requer intervencao em servidores DNS (que controlam os nomes de dominio na internet) - o que nao e uma tarefa simples.
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O futuro da comunicação é agora


Patrocínio e marketing

QUARTA-FEIRA, 7 DE DEZEMBRO DE 2011


No último mês, participei de uma série de seminários sobre variados temas em torno da internet, redes sociais, marketing e consumidores. Realidade plausível: estamos diante de um panorama mutante.
Mais do que perceber quais serão as inovações que os atuais meios de comunicação (TV, rádio, jornais, revistas, internet) sofrerão daqui por diante, é notar que as pessoas em si estão em processo de mudança, seja pela nova dinâmica político-sócio-econômica, pela redefinição geográfica do planeta do ponto de vista da mobilidade financeira e política, ou mesmo de novos instrumentais – já não tão novos assim (a internet já tem 40 anos, a web 20 anos) que sugerem uma ruptura daquele modelo estático prevalente durante tantos anos, imposto por meio do cinema, mídia impressa, rádio e TV. As pessoas já não querem mais ficar numa posição receptora; querem estar conectadas com o mundo, participando, dando suas versões sobre os fatos, criticando, gerando conteúdo, atuando como verdadeiros atores no palco da internet.
Isto tudo tem uma simbologia maior perante o enigma: como conduzir os negócios daqui por diante? Como tratar as próximas eleições perante um mercado eleitoral em mutação? Como definir as estratégias de marketing para colocar meu clube de futebol na crista da onda? São perguntas básicas de um extenso roteiro de condutas comunicacionais, que estão na pauta do dia. A resposta está onde sempre esteve, não no produto, mas no consumidor.
Certa vez, o MacDonald’s quis aumentar as vendas dos milk-shakes e contratou uma série de pesquisadores para identificar possíveis mudanças no produto, a fim de torná-lo mais atrativo para o consumo: mais doce, mais grosso, mais gelado. Enfim, quase todos os pesquisadores fixaram seus esforços em torno das qualidades do produto, apenas um, Gerald Berstell, ignorou a bebida em si e focou nos consumidores. Sentou-se numa das lojas e ficou por horas a fio estudando o comportamento do cliente comprador de milk-shake. A primeira novidade identificada foi a de que a maior parcela de venda era realizada no período da manhã, por volta das 8 horas, o que contrariava as suposições iniciais, afinal, aquele era o horário do café e ninguém em sã consciência iria optar por uma bebida gelada tão cedo. Engano. Depois outro fato chamou a atenção, as pessoas compravam apenas o produto sem nenhum acompanhamento e saiam rapidamente para seus carros em direção ao trabalho. Foi então que Berstell deduziu que o produto tinha aquela aceitação matutina por não queimar as mãos, enquanto dirigia; não era grosso para dificultar o consumo e nem tão ralo para terminar logo. Em suma, um produto feito para o consumidor dos novos tempos.
Pois é exatamente esse tipo de atitude que muitas vezes falta aos nossos planejadores e estrategistas de comunicação e marketing. Não precisa ficar brigando contra a correnteza. É preciso apenas aprender a ler nas entrelinhas, saber o exato momento de subir às ondas e surfar. Tudo isso está na fonte: o consumidor.
Neste momento, estamos passando por uma grande mudança comportamental no que diz respeito ao consumo de produtos e serviços. A classe C está tomando conta do mercado brasileiro, já são mais de 100 milhões de pessoas (53,9% da população), 56% estão na internet, 50% são usuários de banda larga e respondem por quase 60% de participação nas redes sociais. Quem não souber fazer a leitura adequada desse novo cenário ficará fora do jogo, seja ele no posicionamento de produtos e serviços, nas próximas eleições, nas estratégias de marketing esportivo, ou de qualquer ação que careça da comunicação para seu sucesso.
Por isso devemos apostar as fichas numa maior compatibilidade tecnológica associada às cátedras de comunicação, filosofia, psicologia, sociologia, antropologia. Tudo isso para cada vez mais entender as nuances do mercado e o sentimento do consumidor. Trilhando esse caminho encontraremos os melhores resultados em todos os âmbitos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

TV Globo: é isso aí !


Boni confessa manipulação do debate Lula x Collor


Para quem ainda tem dúvidas sobre a isenção dos critérios editoriais da toda-toda...