quinta-feira, 30 de julho de 2015

O mercado de notícias



Jorge Furtado: "A imprensa praticamente perdeu o sentido"
"As redes sociais liberaram uma legião de idiotas, que sempre existiram, mas que antes ficavam quietos. Agora as pessoas publicam!", diz Jorge Furtado referindo-se à desinformação generalizada que existe dentro das redes sociais.

No lançamento de seu novo longa-metragem, Real Beleza, o diretor e roteirista, autor também de O Mercado de Notícias, analisa a mídia brasileira desde o lançamento do longa.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

"A televisão constrói um país que não é verdadeiro", diz Pedro Cardoso



Mauricio Stycer
Crítico do UOL

Depois de mais de 30 anos de Rede Globo, o ator Pedro Cardoso se sente desde o final de 2014 pouco prestigiado pela emissora, com quem ainda mantém vínculo contratual.  O ano marcou o encerramento, depois de 14 temporadas, da série "A Grande Família", na qual interpretou o inesquecível Agostinho Carrara. Também será lembrado por ele como o de uma experiência traumática, o quadro "Uãnuêi", interrompido pelo "Fantástico" depois de apenas quatro episódios (de um total de dez).
Pedro Cardoso está, no momento, em cartaz com uma peça muito elogiada, "O Homem Primitivo", na qual divide autoria, direção e o palco com sua mulher, Graziella Moretto. Esta semana, encerra-se, com casa lotada, a temporada paulistana, no Teatro Frei Caneca, e na próxima semana tem início no Rio, no Teatro das Artes.

Tive uma experiência traumática no 'Fantástico'. Fizemos um quadro de improviso. A equipe do 'Fantástico' não gostou. E obviamente, quando não gostam, dizem que teve dificuldade de audiência. Acho que não era crise de audiência, não. Era mesmo um problema ideológicoPedro Cardoso, em entrevista ao "UOL Vê TV"
O ator foi o convidado desta semana do "UOL Vê TV". Na conversa, realizada na tarde de terça-feira (28), ele fala bastante sobre como vê a televisão brasileira hoje – "acovardada e conservadora".
Conta que, ao final de "A Grande Família" não recebeu nenhuma oferta da Globo para desenvolver algum projeto seu. Nem sentiu qualquer interesse da emissora para que apresentasse alguma ideia. "Com a trajetória que tive na TV Globo, e com o sucesso que 'A Grande Família' teve, eu imaginava que a emissora me ofereceria a oportunidade de desenvolver um projeto que fosse meu. 'A Grande Família' era um projeto coletivo. Isso não foi oferecido a nenhum de nós", diz.
"O petróleo da comunicação social, em teledramaturgia, é o ator. É o ator que dá cara ao trabalho de todos. Isso confere ao ator um poder incomensurável. Ninguém sabe, na verdade, quem é o diretor ou o autor da 'Grande Família', embora eles fossem tão importantes quanto nós. A empresa, e não só a Globo, todas, o que fazem? Negam poder ao ator. Os atores ficam esperando ser convidados. A Globo não é sensível a nenhum movimento feito por um ator", justifica. "Preferem atores que já entraram no mercado tendo abdicado de antemão da sua autoria."
Abaixo, alguns trechos selecionados da conversa. O último vídeo, com 30 minutos, tem a íntegra da entrevista. Recomendo muito.

UOL Vê TV com Pedro Cardoso - 6 vídeos



Na entrevista, Pedro reconhece que é "tido e havido como um sujeito que briga". Mas explica: "Brigo pela minha autoria". Citando o diretor Luis Felipe Sá, que dirigiu os últimos anos da "Grande Família" como um grande parceiro, observa: "Encontrei um diretor que entende que entre mim e ele há apenas uma relação de função, e não de hierarquia".
Sobre o cancelamento da série que fez para o "Fantástico", na qual ele e Graziella Moretto improvisavam sobre temas propostos pela plateia, Pedro diz que a emissora alegou problemas de "audiência" para cancelar o quadro. "Tive uma experiência traumática no 'Fantástico'. Fizemos um quadro de improviso, improviso verdadeiro, não esse improviso falso, que às vezes se tenta fazer. A equipe do 'Fantástico' não gostou. E obviamente, quando não gostam, dizem que teve dificuldade de audiência. Acho que não era crise de audiência, não. Era mesmo um problema ideológico", afirma.
E acrescenta: "A televisão no Brasil se dedicou a construir uma espécie de país que não é verdadeiro. O 'Fantástico' trata dos assuntos com uma falsa verdade, na minha opinião. Até quando diz que uma coisa é verdade, parece entretenimento, uma coisa bobinha, engraçadinha. Eu faço uma coisa que é engraçada mesmo, não engraçadinha. A gente mandou dez programas prontos. Na hora de escolher os primeiros, foram escolhidos os mais amenos."
Na visão do ator, "a televisão brasileira está com muito medo da internet". "E está um pouco acovardada, um pouco conservadora. Ela está mudando só na maquiagem."
O seu diagnóstico é duro mesmo: "O mundo mudou muito. E uma coisa principal: o Brasil mudou, muito mais que a televisão brasileira. A TV brasileira ainda está igual ao Brasil do FH [Fernando Henrique Cardoso] e nós estamos num Brasil pós-Dilma, embora ela ainda esteja [no governo]. E a gente tem que retratar este Brasil que mudou. Se a gente ficar fazendo a televisão que era da época do Fernando Henrique, o público vai fazer outra coisa."
Em tempo: A versão original deste texto dizia que Pedro Cardoso não tem vínculo contratual com a Globo, o que estava errado e foi corrigido.



sábado, 25 de julho de 2015

Democratização da comunicação: o que aprender com nossos vizinhos?


No aniversário de dez anos do Telesur, evento no Equador discute comunicação e integração da América Latina. Para o Brasil, é vital aprender com as experiências exitosas
por Intervozes — publicado 25/07/2015 11h50, última modificação 25/07/2015 14h17
Por André Pasti*, de Quito
Não há democracia genuína sem democratizar os meios de comunicação. A afirmação, feita pelo sociólogo argentino Atilio Borón nesta quinta-feira (23/7), vai mais longe: para ele, é necessário favorecer o surgimento efetivo de mais “vozes” na mídia a partir dos povos, para evitar que se substitua a atual “ditadura da informação dos grandes monopólios privados” por uma nova “ditadura de tecnocratas do Estado”, ainda que sejam bem-intencionados e com o “coração de esquerda”. Borón fez a palestra de encerramento do primeiro Congresso Internacional “Comunicação e Integração Latino-Americana desde e para o sul”, realizado esta semana em Quito, em comemoração aos dez anos da Telesur, completados nesta sexta-feira.
Ainda que a oligopolização da mídia seja uma situação histórica e estrutural na região, desde a década passada há uma urgência ainda maior pela democratização de fato. Isso porque surge, segundo vários participantes do evento, um novo tipo de golpe de Estado no continente: o golpe midiático.
Os meios de comunicação na América Latina se converteram em partidos políticos orgânicos, articulando politicamente a direita, concordam Borón e Ignacio Ramonet, jornalista e professor espanhol que fez a conferência de abertura do congresso.
Para Ramonet, a maior batalha enfrentada na América Latina atualmente é a batalha midiática. Ambos lembraram dos casos de Honduras (2009), do Paraguai (2012) e de ataques mais recentes contra governos do Brasil e da Argentina.
O foco do evento foi o intercâmbio de experiências sobre a formulação das políticas de comunicação na América Latina e sobre a luta em defesa da comunicação como um direito humano. Para o Brasil, esse diálogo é muito importante.
O país vive, conforme o colombiano Omar Rincón, uma situação de extremos: tem a melhor lei de internet (o Marco Civil) e a pior situação de regulação da “velha mídia”. A avaliação é repetida por Osvaldo León, do México, para quem o Brasil está “na retaguarda da democratização dos meios” no continente.
Se agora estamos na retaguarda, há que se avaliar os aprendizados possíveis com políticas que vêm sido realizadas nos últimos anos em países como Argentina, Bolívia, Equador, Uruguai e Venezuela. O Equador, anfitrião do evento, já conta com muitas experiências a compartilhar.
Em 2013, o país aprovou sua lei orgânica de comunicação, sob muitos protestos do empresariado midiático. Não é por menos: a lei combate os oligopólios do setor, estabelecendo um limite rígido à propriedade cruzada – apenas uma licença de rádio AM, FM e de TV por pessoa física ou jurídica. Além disso, a nova norma prevê uma distribuição proporcional dos espectros de radiofrequência, com reserva para a comunicação comunitária (34%), estatal (33%) e para a mídia comercial (33%).
A nova regulação prevê, ainda, a descentralização da publicidade oficial – uma das principais formas de financiamento da mídia de pequeno porte. Há, também, medidas para incentivar a produção audiovisual nacional e produção independente local.
Para a comunicação comunitária, algumas “ações afirmativas” estão previstas na nova legislação, como crédito preferencial para a criação desses meios e para a compra de equipamentos, isenções de impostos para a importação de aparelhos e acesso à capacitação para a gestão técnica, administrativa e de comunicação.
Para garantir a aplicação da lei, foi criado um Conselho de Regulação e Desenvolvimento da Informação e da Comunicação (CORDICOM), com participação social. Para fiscalizar e promover o direito à comunicação, criou-se uma Superintendência da Informação e da Comunicação (SUPERCOM). Esse arcabouço institucional contrasta com o do Brasil – onde o sentido das instituições ligadas à comunicação não é a defesa da democratização da palavra e os conselhos estão longe de representar a população.
O país avançou, também, na comunicação estatal. Surgiu a agência de notícias Andes, além TV e rádio públicas e um jornal impresso, El Telégrafo, separados dos veículos governamentais já existentes – como El Ciudadano.
A programação educativa da rede pública, inspirada na dinâmica dos canais estatais argentinos, é concebida pelo Ministério de Educação, mas produzida em parceria com empresas audiovisuais do país e orientada pelo pluralismo. Isso contribui para a promoção de novos agentes comunicativos, que poderão atuar para além dos canais estatais. Já a da mídia governamental se concentra de fato nas ações do Poder Executivo.
O reconhecimento do direito à comunicação e da necessidade de promover ativamente a liberdade de expressão dos que nunca tiveram voz são alguns dos aprendizados dos processos – ainda bastante recentes – de democratização da comunicação no Equador.
Iniciativas de integração no continente
Desde o golpe de Estado frustrado contra o presidente venezuelano Hugo Chávez, em 2002, orquestrado pelos oligopólios de mídia do país, ficou notória a necessidade de criar meios que permitissem a circulação de outras informações e outros sentidos. A iniciativa mais significativa foi o surgimento, três anos depois, do canal Telesur.
A Telesur é um canal multinacional de iniciativa do governo venezuelano em conjunto com governos de Cuba, Uruguai e Argentina, e com a participação posterior de Bolívia, Equador e Nicarágua. Ignacio Ramonet considera o maior mérito da Telesur a apresentação de outra visões sobre os acontecimentos da América Latina e do mundo.
O conteúdo do canal não se restringe aos países-membros: os conflitos militares com as FARC, na Colômbia, o ataque à Líbia pela OTAN, o golpe em Honduras e a crise financeira da Grécia são exemplos de coberturas importantes . Além do décimo aniversário, a Telesur celebrou, nesse dia 24 de julho, um ano de produção de conteúdos em inglês.
Outra importante iniciativa de integração da comunicação é a União Latino-Americana de Agências de Notícias (ULAN). A entidade, que surgiu em 2011, reúne todas as agências de notícias estatais ou públicas existentes nesses territórios: Agencia Venezolana de Noticias, Prensa Latina (Cuba), Agencia Andina (Perú), Agencia Boliviana de Información, Agência Brasil (da Empresa Brasil de Comunicação, EBC), Notimex (México), Agencia Guatemalteca de Noticias, Agencia de Información Paraguay, Andes (Equador) e Télam (Argentina).
Seu principal objetivo seria “promover a democratização da comunicação na América Latina e contribuir para a integração regional dos povos”. Este ano, a ULAN lançou o portal de notícias Ansur.am, reunindo informações de todas as agências.
Os países da América Latina devem atentar para a importância estratégica da comunicação para a integração regional. Criar iniciativas que façam circular outros discursos e outros sentidos é vital para contrapor a violência exercida pela monopolização da informação. É vital estabelecer um diálogo permanente entre os agentes que defendem essa pauta na América Latina, para o fortalecimento das iniciativas em defesa do direito à comunicação.
O congresso em Quito representou um importante momento desse diálogo. Sua próxima edição, prevista para julho do próximo ano, também no Equador, terá como tema a comunicação popular e a participação social – importante desafio para o avanço da agenda da democratização dos meios de comunicação.
* André Pasti é geógrafo, mestre em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas e doutorando em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Is the media becoming a wire service?


  












Updated by Ezra Klein on July 22, 2015, 11:20 a.m. ET @ezraklein


I'm going to make some predictions about the future of the media in this piece, and they come with the disclaimer that predictions always come with: They could be entirely wrong. The media is moving fast, and what looks like an unstoppable trend today might seem like a hilarious detour a year from now. (Remember, for instance, when the iPad launched, and apps were going to save journalism? Lol.)

But my guess is that within three years, it will be normal for news organizations of even modest scale to be publishing to some combination of their own websites, a separate mobile app, Facebook Instant Articles, Apple News, Snapchat, RSS, Facebook Video, Twitter Video, YouTube, Flipboard, and at least one or two major players yet to be named. The biggest publishers will be publishing to all of these simultaneously.

This sounds stranger than it will feel: Publishing to these other platforms will be automated. Reporters will write their articles, and their content management system will smoothly hand them to Facebook, Snapchat, or Apple News. There's nothing new here, really — this is already how RSS feeds work.

But there will be more of them, and they will matter much more. The RSS audience is small. The off-platform audience will be huge. The publishers of tomorrow will become like the wire services of today, pushing their content across a large number of platforms they don't control and didn't design.

The upside of being a wire service is the potential audience: It is vast, and it is diverse. The possible downside is innovation. Wire services have to provide a product all of their subscribers can use — no matter how they publish or design their paper. So wire copy needs to be simple. Stories the Associated Press sends to its customers can't be as innovative in their form as stories the New York Times or the Washington Post lovingly design for their front pages.

The upside to being a wire service

There's a huge benefit to all this, and it's the obvious one: audience! And not just the old audience fractured across more sites. These platforms offer new audiences — people who might never have navigated to Vox.com but, because of their social networks, or their interests, or because of the platform's curation, will now see Vox's stories.

An example is the video Vox did explaining the role the euro has played in Greece's crisis. It wasn't one of the more popular Greece posts on Vox.com, where the audience responds better to long, text-heavy explainers and analysis. But it's been watched about 4 million times on Facebook — including, I would guess, by millions of people who don't read Vox and aren't typically interested in detailed explanations of European monetary policy but who, on that particular day, really did feel confused by the news, and so suddenly became our audience.

Our core mission is to explain the news to people perplexed by it, so that's a huge win. And it's one reason I'm enthusiastic about the coming off-platform world. A longtime problem for the news business is that the people who use our product most often need it least. The people who regularly come to Vox, or to the New York Times, are already into reading the news. Some of the people who see our content on Facebook are not. I love that.

The downside of becoming a wire service

My biggest frustration with the new media — including, on some days, Vox — is how much we're like the old media. Most outlets — even the digitally native ones — still publish pieces that could, with few exceptions, be printed out, stapled together, and dropped on someone's doorstep. So long as that's happening, it's a pretty safe bet we're not fully realizing the potential of this new technology.

But there is so much potential! Length no longer matters — it's as cheap to publish 100,000 words as 100. Digital text can be continually updated, so it's no longer necessary to write a new article every time there's a small change to a story. Digital stories can be interactive — readers can enter their information, and the story can change to reflect their circumstances. It's really exciting stuff, and we are just beginning to figure out how to take advantage of it.

So now we're getting products like Vox's card stacks — topic guides that can be embedded anywhere on the web, and updated continually. Or look at the Upshot's social mobility feature, which created a new article depending on where you live. Or think about pop-up annotations, which Vox is beginning to use but that also exist at Grantland and Medium and New York Magazine. Or check out the Washington Post's spread on "The N-Word." Or BusinessWeek's "What Is Code?"

But even now, the rules around off-platform distribution constrain innovation in quiet ways. A daily choice we face at Vox is around updating existing news explainers versus writing a new article each time a story changes. On the one hand, updating the old story is the most efficient way to use our resources and serve our readers. On the other hand, Facebook penalizes us if we repost the same link within a few days, and so an updated explainer is basically useless on Facebook. We could get around this by creating a whole new article (and thus a new URL) to house the slightly different explainer. Facebook would treat that as fresh content, but it would confuse the hell out of Google.

There are lots of these little quirks hidden in the distribution system, and they quietly, but surely, enforce a status quo bias across the industry. That isn't because Facebook, Google, or anyone else is trying to staunch innovation — it's just because these services can't possibly be built to support every new idea.

So fast-forward three years. Imagine it's not just distribution. Now every article has to work in the publishing systems built by Facebook, Apple, Snapchat, Flipboard, mobile app developers, and so on. Even if these systems are great — and, in many cases, they will be — they're not all going to be the same. A lowest common denominator effect will set in quickly: The pieces with the highest possible audience will be the pieces that work across the most platforms. So it won't make much sense to pump endless energy into innovative, custom articles. Why spend so much of your time on a piece or a format that will only be available to a fraction of your audience?

The same goes for site design. Why roll out a powerful new annotations system on your site if the resulting work won't survive on other platforms? Why create an interactive video if you can't upload it to YouTube and Facebook? What's the point of a new method of grouping related content if no one on Snapchat will ever see it?

There are answers to these questions, of course. The on-platform audience will still matter, even if it's smaller. Gorgeous, interactive features can win you prizes. Building something beautiful for Facebook can net more likes for your page. Brand is important, and in some ways might matter more in the coming world. And hell, if all anyone in journalism wanted to do was get audience, they would have gone into TV, and if all they wanted to do was make money, they would have gone to Wall Street — in the future, as now, media organizations will do big, ambitious work because they want to do big, ambitious work, even if it doesn't offer an easy return on investment.

But innovation will slow. The case for massive editorial investment that only benefits the on-platform readership will weaken. The big publishers — at least those that sell scale to advertisers rather than subscriptions to a loyal audience — will become like wire services that operate across many platforms. And like the wire services of today, that will make them absolutely essential, but it will also keep them from being as experimental as was possible when they controlled their own platforms.

Further reading:

My thinking on this has been influenced by some very smart pieces other media watchers have published in recent months. Ben Thompson's essays on "The Facebook Reckoning" and "Why Web Pages Suck" are key starting points to understanding why media companies are going to embrace off-platform publishing.
You should also read Nilay Patel's take on how the mobile web failed — particularly this sentence: "Apps have become nearly irrelevant on desktops because the web experience is close to perfect, while apps are vitally important on phones because the web experience is dismal."
Finally, for a darker vision of the coming world, it really is worth reading John Herrman's "The Next Internet is TV."

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Entrevista com Muniz Sodré (SESC-SP)

Muniz Sodré participou do 'Em Primeira Pessoa', no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo, refletindo sobre o conceito de comunicação e sua relação com a sociedade, bem como o papel da televisão, da publicidade e do cinema e da internet no Brasil


Contribuição de Yke Leon

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Papa critica concentração da mídia: "colonialismo ideológico"

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Cientistas afirmam que gorila estaria tentando falar com seres humanos


A gorila Koko, que se tornou famosa no mundo todo por tentar usar uma linguagem de sinais para se comunicar com seus cuidadores, pode estar perto de outra façanha: de acordo com os pesquisadores, ela estaria tentando falar.
Os cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison chegaram a essa conclusão após analisar sinais do discurso da gorila depois da análise de 71 horas de filmagens de seu comportamento. Na gravação Koko deu exemplos de que estava realizando nove tipos de comportamentos que exigiam “controle sobre sua vocalização e respiração”. Aparentemente, estes não são os comportamentos que você esperaria de um "gorila típico", mas Koko tem o potencial de melhorar, sim, as suas cordas vocais.
Confira mais sobre Koko no vídeo abaixo:


O vídeo completo:



http://seuhistory.com/noticias/evolucao-cientistas-afirmam-que-gorila-estaria-tentando-falar-com-seres-humanos