domingo, 27 de agosto de 2017

'Game of Thrones' revigorou a experiência comunitária de ver TV

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Coluna Maurício Stycer

Mais do que uma série de muito sucesso, "Game of Thrones" está aí para nos lembrar de que a TV tradicional ainda tem algumas armas poderosas na luta contra as mudanças impulsionadas pela revolução digital. E nem estou me referindo ao dragão que virou zumbi no final do penúltimo episódio desta temporada.

O programa da HBO mostra que o hábito de ver televisão à moda antiga permanece forte. Por "à moda antiga" me refiro ao compromisso de se sentar diante do aparelho no dia e na hora estabelecidos pelo canal. A batalha de Jon Snow e seu Esquadrão Suicida contra o exército de mortos-vivos comandado pelo Rei da Noite foi vista por 10,24 milhões de fãs no último domingo (20) nos Estados Unidos.

Só para ter uma ideia, a primeira temporada da série, lançada em 2011, teve média de 2,52 milhões de espectadores ao vivo por episódio nos EUA. A segunda, de 3,8 milhões. Crescendo ano após ano, o último episódio da temporada de 2016 foi visto por 8,9 milhões de pessoas na hora em que foi exibido.
Friso o "ao vivo" porque a audiência hoje leva em conta também os números registrados por quem grava os episódios para ver depois e os acessos aos aplicativos on-line. No caso de "Game of Thrones", o número total por episódio mais que dobra sete dias depois da exibição original.

Ainda assim, é preciso tirar o chapéu para a HBO por revigorar a experiência "comunitária" de assistir televisão. Não mais na sala de casa, mas nas redes sociais. Cada episódio de "Game of Thrones" gera enorme burburinho no Twitter e em toda uma mídia satélite à TV, que produz conteúdo em tempo real.
O canal foi muito competente em sua estratégia nas mídias sociais, produzindo material para os fãs nos longos intervalos entre o fim de uma temporada e o início de outra. Entre 2011 e 2016, foram apenas dez episódios por ano –em 2017, menos ainda: sete. Outros sete ficaram guardados para 2018.

O programa tem hoje cerca de 33 milhões de fãs nas principais redes sociais –a metade foi conquistada nas últimas três temporadas.
Uma outra questão que o sucesso de "Game of Thrones" levanta diz respeito à imagem da HBO.




A série mais popular de sua história é justamente aquela que subverte totalmente a lógica da programação do canal –quase inteiramente voltada para temas realistas, que discutem questões contemporâneas, normalmente com um ponto de vista progressista.

Como escrevi aqui em abril, no livro "The HBO Effect", lançado em 2014, o professor e crítico Dean J. DeFino reconhece que a aposta nesta série com um pé no mundo mágico pode parecer "oportunismo", uma forma encontrada pelo canal para sobreviver em um momento de muitas mudanças no mercado.
Ainda assim, DeFino enxerga em "Game of Thrones" pontos de contato com o histórico de séries da HBO, como personagens com moral ambígua, ambição narrativa e produção de altíssima qualidade, que dialoga com as novas gerações. Pode ser.

Mas o penúltimo episódio desta temporada mexeu com a convicção de muitos fãs. Ao costumeiro banho de sangue e às situações forçadamente enigmáticas, somaram-se uma sucessão de cenas absurdas, sem lógica alguma, e altas doses de sentimentalismo, que lembraram novelas brasileiras.

O destino do dragão que virou zumbi será conhecido neste domingo. Qualquer que seja o desfecho dessa trama, no entanto, a sétima temporada de "Game of Thrones" deixa a lição de que a TV tradicional está viva e forte. 

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Facebook estreia plataforma de música para celulares com os Tribalistas

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'Hand album' integra canções, vídeos, cifras e fotos em interface única e exclusiva de smartphones.

Tribalistas são primeiros a usarem nova plataforma de música do Facebook, a 'Hand album' (Foto: Reprodução)

A versão para celulares do Facebook ganhou nesta segunda-feira (21) o "Hand album", uma nova plataforma de música que reúne em um só lugar canções, vídeos, cifras e outros recursos, como fotos em 360º. 

O formato, desenhado para artistas de música, estreia mundialmente com o retorno dos Tribalistas, que lançaram quatro faixas inéditas em 10 de agosto.

Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown participaram do desenvolvimento do "Hand album". A ideia é que ele reproduza um pouco da experiência de ouvir música com o encarte do álbum nas mãos, como acontecia com os LPs e CDs.

"Apesar da grande facilidade que o consumo de música na era digital nos trouxe, ele sempre deixou a desejar aos amantes de música pela ausência das informações que antes vinham no encarte dos álbuns físicos, como as letras, fotos, as fichas técnicas. Por isso desenvolvemos o 'Hand album', que torna mais completa a experiência de quem ouve música no celular, indo além do encarte físico por contar com o advento das novas tecnologias", diz Marisa Monte.

A navegação no "Hand album" é parecida com a da aba "Discover", do Snapchat. A partir de uma tela central, você navega na vertical e na horizontal para explorar conteúdos diversos.

"O 'Hand album' é uma experiência única com foco em mobilidade para entregar aos fãs a verdadeira visão do artista ao lançar um novo trabalho, e deixar que ele se insira dentro do universo musica", afirma Christian Rôças, do Facebook. 

A volta dos tribalistas

Tribalistas estão de volta: Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown  (Foto: Reprodução/Instagram)


No início do mês, o trio usou as redes sociais para divulgar quatro músicas inéditas: "Diáspora", "Um só", "Fora da memória" e "Aliança". Elas farão parte do novo disco dos Tribalistas e ganharam clipes que mostram imagens dos artistas em estúdio.

Além das quatro inéditas, o disco terá outras seis músicas. "Até o fim do mês de agosto, vem o resto todo", contou Marisa. "A gente já esperou quinze anos, isso não é nada", brincou a cantora sobre a ansiedade dos fãs em conhecer as outras faixas.

 

domingo, 20 de agosto de 2017

A relação carnal entre o governo Temer e emissoras de TV

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Por João Filho

O MERCADO DELIROU quando Michel Temer anunciou sua equipe econômica logo após a tomada da presidência da República. Um economista da Goldman Sachs chegou a dizer que estava sendo montando “um verdadeiro dream team de gente muito qualificada e com experiência muito relevante e rica.”
Miriam Leitão, colunista global e fã número 1 do “dream team”, dizia que este era o ponto forte do governo e não se cansou de elogiar as estrelas que comandariam a economia brasileira. Fernando Henrique Cardoso comemorava o fato de que finalmente tínhamos “um governo que tenta pôr a casa em ordem”.
Michel Temer também passou boa parte do governo jogando com a carta da economia em declarações públicas. Para tirar o foco da lama na qual patina, dizia à exaustão ter responsabilidade com a economia do país, chegando ao cúmulo de anunciar o fim da recessão.

Acabou a recessão! Isso é resultado das medidas que estamos tomando. O Brasil voltou a crescer. E com as reformas vai crescer mais ainda.

Pois bem. Henrique Meirelles, o capitão do dream team, anunciou essa semana um rombo de R$159 bilhões nas contas públicas para 2017 e 2018. O sonho virou pesadelo. Miriam Leitão parece que ficou bastante decepcionada e admitiu que Temer pode “entregar ao país um número muito pior do que o pior momento do governo Dilma.” Um espanto!
Para compensar o rombo, o governo intensificará ainda mais seus esforços na aprovação da reforma da Previdência. A coluna Painel da Folha informou na última quarta-feira que Temer tem se reunido com emissoras de TV para pedir apoio, como se preciso fosse:
Este dream team midiático está alinhadíssimo ao governo, principalmente no que diz respeito às reformas, estamos carecas de saber. Já não nos escandalizamos com o fato de concessões públicas estarem sendo utilizadas para defender interesses privados e sufocar qualquer debate sobre a reforma da Previdência, um tema de grande importância para o futuro do país.
Por essa pauta em comum, até a Globo voltou a se reunir com Temer. A empresa parece ter se conformado com a derrota no braço de ferro depois do arquivamento da denúncia contra o presidente na Câmara.
Essa agenda não é novidade. Encontros do governo com representantes de grandes grupos de mídia só não são mais frequentes que as reuniões entre Temer e Gilmar Mendes fora da agenda.
Em 2015, durante o governo Dilma, as emissoras tiveram cortes drásticos no recebimento de verbas publicitárias. No total, foram cortados R$ 591,5 milhões, uma queda de 34% em relação a 2014. A TV Globo foi a que mais sofreu, perdendo R$ 206,3 milhões em propagandas. O SBT foi a segunda emissora mais prejudicada, passando de R$ 172,7 milhões em 2014 para R$ 115,4 milhões em 2015 , uma queda de 33%.
Desde o início do seu governo, Temer vem mantendo uma relação frutífera com grandes grupos de mídia, especialmente os detentores de emissoras de TV, que ainda são a principal fonte de informação dos brasileiros. A seguir, tentarei traçar um resumo histórico, levantando os principais episódios dessa relação que parece mais uma parceria público-privada.
junho 2016 — logo no primeiro mês de governo, Temer aumentou em 50% os gastos em publicidade em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esse aumento se refere a todos os tipos de mídia, não apenas às emissoras de TV.
dezembro 2016 — quando se iniciava especulação sobre sua queda, Temer convidou João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo, para um jantar no Palácio do Jaburu e se queixou do tom negativo do noticiário na cobertura da Lava Jato. “Eles noticiam caixa 2 como se fosse homícidio”, teria dito um integrante do Planalto.
março 2017 — Temer sanciona sem quase nenhum veto a MP 747, que, apesar de ser apresentada como medida desburocratizadora, na prática confere ainda mais liberdade aos grandes empresários de rádio e TV. Ela confere anistia nos prazos de renovação de outorgas, libera a troca dos proprietários sem a necessidade de autorização do governo, e exclui do texto da lei a necessidade de cumprimento de “obrigações legais e contratuais” e o atendimento “ao interesse público”. A medida foi comemorada pela Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV) — presidida por Paulo Tonet, executivo da Globo — como a “maior vitória dos últimos 50 anos”.
Temer e Kassab são aplaudidos por Paulo Tonet, presidente da Abert e executivo da Globo, durante cerimônia da lei que beneficiou os grandes empresários de mídia. (Foto: Beto Barata/PR)
abril 2017 — enquanto anuncia cortes que prejudicam os mais pobres, Temer vira Sílvio Santos e passa a jogar dinheiro para o alto perguntando para os empresários de mídia “quem quer dinheiro?”. Todos os veículos de comunicação que aderiram à campanha a favor da reforma da Previdência ganharam verbas de publicidade. Locutores e apresentadores populares foram recrutados para explicar a reforma sob um olhar governista. Os agraciados pelas verbas foram indicados por deputados e senadores.
— Temer se encontra com Sílvio Santos. No dia seguinte, o SBT passa a veicular mensagens aterrorizando a população sobre a urgência da reforma. Outro apresentador popular da emissora, Ratinho, inicia intensa campanha pelas mudanças propostas por Temer para a Previdência.
maio 2017 — logo após a Globo pedir expressamente a renúncia de Temer em editorial, Moreira Franco se reuniu com João Roberto Marinho na tentativa de acertar uma trégua, mas não obteve sucesso.
— a TV Band, que teve 1129% de aumento no recebimento de verbas publicitárias, publicou um editorial vergonhosamente chapa-branca logo após a divulgação dos áudios das conversas entre Temer e Joesley: “o Brasil continua precisando seguir o seu rumo – finalmente claro e eficiente – adotado pelo atual governo, depois de anos de insensatez. O país quer seguir adiante e não abre mão de persistir na recuperação já iniciada da economia e dos empregos. Esclarecidas todas as dúvidas, a Band espera e acredita que possa o presidente Temer dar sequência às medidas que, de fato, atendam os interesses dos brasileiros”.
junho 2017 — Grampos mostraram Aécio Neves e Moreira Franconegociando com alto executivo da Record uma entrevista com Temer em troca de um patrocínio da Caixa. Tudo feito com a anuência do presidente.
julho 2017 — diferente do que ocorreu no dia da votação pelo impeachment de Dilma na Câmara, nenhuma emissora além da Globo transmitiu a votação em que foi arquivada a denúncia contra Temer.
Regada por jantares, telefonemas, MPs, editoriais, verbas publicitárias e algumas rusgas, a relação de Temer com a grande mídia é carnal e compromete a liberdade de imprensa. Aproveitando a atual promiscuidade das instituições brasileiras, talvez seja o caso de oficializar as grandes empresas de mídia como o quarto poder, que não terá nada de moderador.
Me parece que essa nova rodada de reuniões com diretores das emissoras noticiada pela Folha é apenas para fidelizar o relacionamento e traçar novas estratégias para a aprovação de uma reforma que não será fácil. É uma reunião apenas para “manter isso aí, viu?”.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O editorial da polêmica - Jornal Extra

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Isso não é normal


A partir de hoje, o leitor do EXTRA passará a encontrar, em nossas páginas do jornal impresso e no site, uma expressão que, até então, nossos jornalistas evitavam: guerra do Rio. Não se trata de uma simples mudança na forma de escrever, mas, principalmente, no jeito de olhar, interpretar e contar o que está acontecendo ao nosso redor.

O EXTRA continuará a noticiar os crimes que ocorrem em qualquer metrópole do mundo: homicídios, latrocínios, crimes sexuais... Mas tudo aquilo que foge ao padrão da normalidade civilizatória, e que só vemos no Rio, estará nas páginas da editoria de guerra. Um feto baleado na barriga da mãe não é só um caso de polícia. É sintoma de que algo muito grave ocorre na sociedade. A utilização de fuzis num assalto a uma farmácia não pode ser registrada como uma ocorrência banal. A morte de uma criança dentro da escola ou a execução de um policial são notícias que não cabem mais nas páginas que tratam de crimes do dia a dia.

A criação da editoria de guerra foi a forma que encontramos de berrar: isso não normal! É a opção que temos para não deixar nosso olhar jornalístico acomodado diante da barbárie.
Temos consciência de que o discurso de guerra, quando desvirtuado, serve para encobrir a truculência da polícia que atira primeiro e pergunta depois. Mas defendemos a guerra baseada na inteligência, no combate à corrupção policial, e que tenha como alvo não a população civil, mas o poder econômico das máfias e de todas as suas articulações.

Sabemos que não há solução fácil nem mágica para o problema. Guerra pressupõe vitórias, derrotas, avanços, recuos, acertos e erros. É preciso paciência e consciência de que nada será resolvido a curto prazo. Mas temos a esperança de perder, um dia, o título de ser o único diário do planeta a ter uma editoria de guerra num país que se recusa a reconhecer que está em guerra.


Assista ao vídeo de "justificativa": https://extra.globo.com/casos-de-policia/guerra-do-rio/isso-nao-normal-21711104.html

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Why Brands and Agencies Are Preparing for the Era of 6-Second Ads

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2018 is the turning point toward snackable spots

By Christopher Heine - August 10, 2017

 


Let the upcoming fourth quarter be known as the incubator phase of the six-second video ad unit, a few industry players echoed in recent days. Next year, they say, it’s go time.
The format has built up buzz since Google threw its stake in the ground when the best examples of its six-second hackathon were highlighted at Sundance in January. Then in June, Fox announced it was on board with six-second video ads. And, at the end of last month, Facebook revealed it was going to work on its six-second ad game during its second-quarter earnings call. Now, brands and agencies are starting to state their motives for getting out in front of the movement. Michelin this week started testing the snack-sized clips on YouTube, the Google-owned video platform that calls them bumper ads.
“The format allows us to continue on our quest to reach a younger demographic,” said Candace Cluck, director of consumer experience for Michelin North America, suggesting that such spots could be ideal for reaching millennials and Gen Z consumers with shorter attention spans. “What’s so unique about this format is the way you distribute it. You have to think about these six-second videos in succession. It’s a frequency play.”
TBWA Worldwide is leading creative for her brand’s six-second spots. “They force you to be more focused,” commented Theodor Arhio, a global director of creative and content for the Omnicom-owned agency who partook in YouTube’s previously mentioned hackathon.
Another YouTube hackathon alumnus, Maud Deitch, attended the event as a creative for Mother New York and had her global-warming-minded work, called The High Diver (see below), honored. She’s since moved on to Instagram’s creative department, which she declined to go into detail about—but she had a lot to say about six-second ads’ potential.
“You can really get to a level of poignance and a level of human connection that you cannot get to even in a 15-second spot,” Deitch explained. “It’s because you sort of have to understand your subject matter, your medium, your production tools so much more intimately in order to make use of six seconds in an effective way. I think it’s one of the most important ad formats—if not the most important ad format—that we are going to see more of.”
A recent Google-led study on its bumper ads found that nine out of 10 of them drove ad recall, while 61 percent lifted brand awareness. Jake Malanoski, customer acquisition director for meals service Green Chef, said he’s recently seen positive test results from shorter-form videos across ad networks while working with DIY-minded video ads platform Steelhouse.
“We tend to use seven-second spots,” Malanoski said. “Interestingly enough, if we are trying to reach someone for the first time, the shorter the better. If we are retargeting, we can play a 15 or a 30. Part of the theory there is that if somebody hasn’t heard of you, they are not going to give you the time of day.”
“Short-form is going to play a role,” added Mark Douglas, founder and CEO of Steelhouse. “Six seconds is actually a pretty decent-sized canvas to play with.”
The movement toward short-form video, or “snackable content,” isn’t entirely new. In September 2013, Dunkin’ Donuts created considerable chatter by using a six-second video—made on the since-shuttered Vine app—for a Monday Night Football spot on ESPN television.
The buzz around snackable content then subsided over time, but now it seems to be back in full force with industry players predicting that six-second ads will gain real traction in 2018. Seasoned marketers likely won’t be surprised if the ad units prove more viable among younger folks compared to 15- and 30-second ads.
“I watch the clock tick down (on longer ads), waiting for the video to be over so I can get to the content [I] want to watch,” said Mike Racic, a Gen Xer and iCrossing’s president of media operations. “Now you have to tell a concise story.”
https://youtu.be/47z0EUylaKk
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sexta-feira, 4 de agosto de 2017



Between 2012 and 2016, the number of internet users worldwide is expected to double to some 5 billion people, and most of the new arrivals will be on mobile devices in emerging markets. The growth of this connected world will profoundly impact society, politics, technology, education, commerce, and finance.


https://qz.com/on/the-next-billion/

Colaboração de Vinícius Rosalvo