terça-feira, 27 de maio de 2014

Mídia nos EUA: apenas 6 Corporações controlam a Informação.

Posted by Thoth3126

Mídia dos EUA

As seis Corporações Gigantes que controlam e manipulam a (DES) INFORMAÇÃO.    

Em 1983, havia cerca de 50 corporações  que controlavam a grande maioria de todos os meios de comunicação nos  Estados Unidos. Hoje, a propriedade da mídia jornalística esta concentrada nas mãos de apenas seis-6 corporações de mídia incrivelmente poderosas.

Esses gigantes corporativos controlam a maioria do que assistimos, ouvimos e lemos todos os dias. Eles são donos de redes de televisão, canais de TV a cabo, estúdios de cinema, jornais, revistas, produtoras de filmes, editoras, gravadoras e até mesmo de muitos dos nossos sites favoritos …

{n.t.- Excerto do Post: “Anjos Caídos, The Watchers (os Vigilantes)”: Usaremos nossa mídia para controlar o fluxo de informações e o sentimento deles em nosso favor. Quando eles se insurgirem contra nós vamos esmagá-los como insetos, pois eles são menos do que isso. Eles serão impotentes para fazer qualquer coisa pois eles não terão armas. Suas mentes estarão limitadas por suas crenças e hábitos, as MESMAS crenças e hábitos que NÓS ESTABELECEMOS para suas vidas desde tempos imemoriais  (desde  o surgimento da Babilônia). Usaremos todas as ferramentas que temos para fazer isso. As ferramentas serão fornecidas pelo trabalho deles. Vamos torná-los inimigos entre si e que odeiem seus vizinhos. Nós iremos sempre esconder a verdade divina deles, de que somos todos um… Fim de citação}.

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Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Infelizmente, a maioria dos norte americanos nem sequer para e reflete sobre quem os está alimentando com as horas intermináveis de notícias manipuladas e (um monte de baboseiras) entretenimento que eles engolem diariamente (enquanto consomem quilos e litros de porcarias à frente da TV).

Fonte:  http://theeconomiccollapseblog.com

A maioria dos americanos (e da população mundial) não parece realmente se preocupar com quem detém o controle dos seus meios de comunicação. Mas deveriam. A verdade é que cada um de nós está profundamente  influenciado pelas mensagens que estão constantemente sendo trituradas em nossas cabeças pela mídia. O americano médio assiste há 153 horas de televisão por mês (6,375 dias ou 21,25% do mês inteiro).



Na verdade, a maioria dos americanos começam a se sentir fisicamente desconfortável se ficar muito tempo sem ver ou ouvir alguma coisa na TV. Infelizmente, a maioria dos americanos se tornou absolutamente viciado em notícias (induzidas) e shows de entretenimento  (pura baboseira) e a propriedade de todas as notícias e a produção de entretenimento que desejamos está ficando concentrada nas mãos de cada vez menos pessoas a cada ano.

As seis empresas que coletivamente controlam a mídia dos EUA são hoje a Time Warner, Walt Disney, Viacom, Rupert Murdoch, CBS Corporation e NBC Universal. Juntas, as “Big Six” (Seis Grandes) redes de notícias absolutamente dominam o entretenimento nos Estados Unidos.

Mas até mesmo as áreas de mídia que o “Big Six” não controlam completamente estão se tornando cada vez mais concentradas. Por exemplo, a Clear Channel possui agora mais de 1.000 estações de rádio em todos os Estados Unidos. Empresas como Google, Yahoo, Facebook  e Microsoft  estão cada vez mais dominando a Internet.

Mas é o “Big Six“, que são as maiores preocupações. Quando você controla o que os americanos assistem, ouvem e leem você ganha um grande controle sobre o que eles pensam e sobre as suas vidas. Eles não chamam isso de “programação” para nada. Em 1983 já era ruim o suficiente para que cerca de 50 empresas dominassem a mídia dos EUA. Mas desde aquela época, o poder do controle sobre a mídia tornou-se rapidamente concentrado nas mãos de cada vez menos pessoas….



“Em 1983, cinquenta corporações dominavam a maior parte de todos os meios de comunicação de massa e a maior concentração de mídia na história foi um negócio de US$ 340milhões. … Já em 1987, essas cinqüenta empresas ficaram reduzidas a 29. … Em 1990, as 29 empresas se reduziram para 23. … Em 1997, as maiores empresas eram apenas em número de dez e envolveu cifra de Us$ 19 bilhões de dólares do acordo de fusão Disney-ABC, no momento em que havia a maior concentração de mídia até então. … Mas em 2000 a corporação AOL Time Warner envolveu US$ 350 bilhões de dólares resultante da fusão que foi de mais de 1.000 vezes maior do que o maior negócio do ramo feito em 1983″ - Extraído do livro de Ben H. Bagdikian, ’’O Monopólio da Mídia’’, Sexta Edição, (Beacon Press, 2000), páginas 20 e 21.

Hoje, apenas seis colossais torres gigantes de mídia detém todo o resto. Grande parte das informações no quadro abaixo vem via mediaowners.com. O gráfico abaixo revela apenas uma pequena fração dos meios de comunicação que estes seis gigantes realmente possuem ….


O número de empresas de comunicação que controlam a maioria das empresas de mídia dos EUA hoje é de apenas CINCO grupos.
Time Warner

Home Box Office (HBO), Time Inc.,Turner Broadcasting System Inc., Warner Bros Entertainment Inc., CW Network (propriedade parcial), New Line Cinema, Time Warner Cable, Cinemax, Cartoon Network, TBS, TNT, America Online, MapQuest, Moviefone, Marie Clare, Castle Rock, Sports Illustrated, TMZ Fortune , a revista People

Walt Disney

ABC Television Network, Disney Publishing, ESPN Inc., Disney Channel, SOAPnet, A & E, LIFE, Buena Vista Home Entertainment, Buena Vista Theatrical Productions, Buena Vista Records, Disney Records, Hollywood Records, Miramax Films, Touchstone Pictures, Walt Disney Pictures, Pixar Animation Studios, Buena Vista Games, Hyperion Books.


Um antigo e estranho, mas nada sutil anúncio do refrigerante 7up, usando a fofura dos bebês para vender refrigerante !!!
Viacom

Paramount Pictures, Paramount Home Entertainment, Black Entertainment Television (BET), Comedy Central, Television Country Music (CMT), Logo, MTV, MTV Canadá, MTV2, Nick Revista, Nick at Nite, Nick Jr., Nickelodeon, Noggin, Spike TV, The Movie Channel, TV Land e VH1.

News Corporation

Dow Jones & Company, Inc., FOX REDE de televisão, The New York Post, FOX Searchlight Pictures, Beliefnet, FOX Business Network, FOX Kids Europe, FOX News Channel, FOX Sports Net, FOX Television Network, FX, My Network TV, MySpace, News Limited Notícias, Phoenix InfoNews Canal, Phoenix Filmes Canal, Sky PerfecTV, Velocidade Canal, STAR TV Índia, STAR TV  Taiwan, Star World, Times Higher Education Supplement Revista, Tempos revista literária do Suplemento, Times de Londres, 20th Century Fox Home Entertainment, 20th Century Fox International, 20th Century Fox Studios, 20th Century Fox Television, BSkyB, DIRECTV, The Wall Street Journal, FOX Broadcasting Company, FOX, Interactive Media, FOXTEL, HarperCollins Publishers, O National Geographic Channel, National Rugby League, Notícias Interativo, Notícias exterior, Radio Veronica, ReganBooks, Sky Italia, Sky Radio Dinamarca, Sky Radio Alemanha, Sky Radio Holanda, ESTRELA Zondervan



CBS Corporation

CBS News
CBS Sports
CBS Television Network
CNET
Showtime
TV.com
CBS Radio Inc. (130 estações)
CBS Consumer Products
CBS Outdoor
CW Network (50% de participação)  
Infinity Broadcasting
Simon & Schuster (Pocket Books, Scribner)
Westwood Rede Radio One

NBC Universal

Bravo, CNBC, NBC News, MSNBC, NBC Sports, Rede televisão NBC, Oxigen, SciFi Revista, SyFy (Sci Fi Channel),  Telemundo, EUA Network, Weather Channel, Focus Features, NBC Universal Television Distribution, NBC Universal Television Studio, Paxson Communications (apropriação parcial), Trio, Universal Parks & Resorts, Universal Pictures, Universal Home Studio vídeo.

Estas gigantescas corporações  de mídia não existem objetivamente para dizer a verdade ao povo americano (ou para qualquer outro povo). Pelo contrário, o objetivo principal de sua existência é para ganhar dinheiro e controlar e manipular a mente das massas.

Estas corporações gigantescas de mídia não vão fazer nada para ameaçar os seus relacionamentos com os seus maiores anunciantes (também grande corporações como as maiores empresas farmacêuticas que literalmente gastam bilhões em publicidade, para vender veneno) e de uma forma ou outra dessas corporações gigantes de mídia estão sempre indo expressar os pontos de vista ideológicos dos seus proprietários (ou de quem os controla).



Felizmente, um número crescente de norte americanos está começando a acordar e estão percebendo que a grande mídia não deve ser nada confiável.

De acordo com uma nova pesquisa que acaba de ser lançado pelo Instituto Gallup, o número de americanos que têm ainda alguma confiança na mídia impressa (57 %) está em uma acentuada queda nunca vista antes em todos os tempos.

Veja mais nos links:

http://thoth3126.com.br/a-humanidade-esta-em-transe-induzido-pela-midia-controlada/
http://thoth3126.com.br/numero-de-leitores-de-jornais-esta-em-colapso-nos-eua/
Essa é uma razão pela qual vemos as mídias alternativas apresentarem um crescimento tão rápido ao longo dos últimos anos. Os principais e tradicionais meios de comunicação tem vindo a perder credibilidade a um ritmo vertiginoso, e os americanos estão começando a procurar outro lugar para ver a verdade sobre o que realmente está acontecendo.

Você acha que alguém no fluxo de notícias normal vai realmente lhe dizer que a Reserva Federal dos EUA é ruim para a América, ou que estamos diante de uma terrível bolha de derivativos (criada artificialmente em 2008) no mercado financeiro que poderia destruir o sistema financeiro do mundo inteiro?

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Você acha que alguém na grande mídia iria realmente lhe dizer a verdade sobre a desindustrialização da América ou a verdade sobre a cobiça voraz do grupo Goldman Sachs e de suas manipulações no mercado financeiro, ou que o mercado financeiro se transformou em um enorme Casino?

Claro que há alguns repórteres corajosos na grande mídia que conseguem escapar e trazer à luz algumas histórias do passado de seus patrões corporativos de vez em quando, mas em geral há um entendimento muito claro de que há certas coisas que simplesmente não será dito ou permitido que você tome conhecimento, na principal corrente de notícias.

Mas os norte americanos estão se tornando cada vez mais esfomeados pela verdade, e eles estão se tornando cada vez mais insatisfeitos com a idiotização e robotização dos meios de comunicação e que eles estão publicando como “notícia difícil de aceitar” nos dias de hoje. Então o que você pensa sobre o estado dos principais meios de comunicação? Sinta-se livre para deixar um comentário com sua opinião em http://theeconomiccollapseblog.com/


A Marcha da Tirania: O sistema político nos EUA é o mais bem controlado e muito bem conduzido no sentido de implantar uma NWO-Nova Ordem Mundial.
ABAIXO ALGUMAS DAS ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PELOS “FORMADORES, MANIPULADORES  E CONTROLADORES DE OPINIÕES”, HÁBITOS, PENSAMENTOS E O COMPORTAMENTO COLETIVO, PERPETRADO POR AQUELES QUE CONTROLAM TODO O SISTEMA ATRAVÉS DO CONTROLE DO CONTEÚDO E PROGRAMAÇÃO DAQUILO QUE É PRODUZIDO E PUBLICADO PELOS GRANDES CONGLOMERADOS DE MÍDIA DO PLANETA:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da história humana, da economia, da psicologia, da política, da neurobiologia e da cibernética.

“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado (com baboseiras), ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja/fazenda como os outros animais (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o (aparente) mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da sua própria liberdade. Ou também criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário para combater a pseudo crise (criada artificialmente), com o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ganhos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

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4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa (bovina), tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO  SE FOSSEM CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental (o que é a realidade quando analisada do ponto de vista da CONSCIÊNCIA do indivíduo, a maioria da população TEM MENTALIDADE infantil). Quanto mais se intenciona buscar enganar ao espectador, mais se busca a adoção de um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL (medo) MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO MENTAL.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias manipuladas e preconcebidas, desejos, medos e temores, compulsões, ou para induzir comportamentos …



7- MANTER O PÚBLICO EM GERAL NA IGNORÂNCIA, MEDIOCRIDADE E IMBECILIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua própria escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE COM A MEDIOCRIDADE.

Promover ao  consciente de massa público para achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar, imbecil e inculto…(movimento punk, drogas …)

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se autodesvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução e MUDANÇA NO STATOS QUO CONTROLADO o que beneficia os manipuladores e controladores do sistema!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo.

Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior, tenaz e um grande poder sobre a VONTADE dos indivíduos do que os indivíduos sabem sobre si mesmos. A massa imbecilizada e ignorante é controlada sem saber que isso acontece, devido às muitas sutilezas empregadas nos métodos de controle do consciente coletivo (A MAIORIA VIVE EM UMA PRISÃO SEM GRADES).



Dizem que existem três tipos de pessoas no mundo:

Aquelas que fazem as coisas acontecerem;
Aquelas que observam as coisas acontecerem e
Aquelas que ficam se perguntando o que aconteceu????
A vasta maioria da humanidade encontra-se nas duas últimas categorias. A maioria tem “olhos para ver”, mas não enxerga o que está acontecendo. A maioria tem “ouvidos para ouvir”, mas não compreende o que está acontecendo: “LOCAL, NACIONAL ou INTERNACIONALMENTE.”

Saiba MUITO mais acessando:

http://thoth3126.com.br/programa-de-controle-mental-monarch-mk-ultra/
http://thoth3126.com.br/batons-contaminam/
http://thoth3126.com.br/os-anjos-caidos-the-watchers-os-vigilantes/
http://thoth3126.com.br/marilyn-monroe-sua-vida-oculta-como-escrava-do-programa-de-controle-mental-monarch/
http://thoth3126.com.br/grande-midia-7-pecados-que-eles-nao-querem-que-voce-saiba/
http://thoth3126.com.br/grupo-bilderberg-misterios-e-controle-alienigena/
http://thoth3126.com.br/diet-coke-zero-e-mortal/
http://thoth3126.com.br/reptilianos-mais-informacoes/
http://thoth3126.com.br/illuminati-revelacoes-de-um-membro-no-topo-da-elite-explosivo/
Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

É possível morrer depois da internet ?



Com sua festejada “vitória” sobre o Google, o espanhol Mario Costeja tornou-se um personagem trágico do mundo contemporâneo


O espanhol Mario Costeja encarnou o paradoxo dessa época ao conquistar o “direito ao esquecimento” e, por isso, ser mais lembrado do que nunca. Nascido em São Paulo, no Brasil, país onde viveu até os nove anos, o advogado reclamava que, ao digitar seu nome no Google, encontrava em destaque um texto que manchava sua reputação. Era uma página do jornal La Vanguardia, publicada em 1998, que relacionava seu nome ao leilão de uma propriedade por dívidas com o governo. Ele pediu que os links para a matéria fossem removidos, mas tanto o jornal quanto o Google recusaram o pedido. Em 13 de maio, o Tribunal de Justiça da União Europeia determinou que buscadores como o Google deverão permitir que pessoas sejam “esquecidas” quando informações já superadas do seu passado forem consideradas lesivas ou sem relevância. O “esquecimento” seria consumado pela supressão de links na internet, exceto em situações nas quais existam razões específicas para serem mantidos, como o papel assumido na vida pública por aquele que reivindica o apagamento ou interesse público que se sobreponha ao interesse individual. A decisão só vale para a Europa. Mas abre um precedente, talvez perigoso, e uma discussão fascinante. Temos o direito de ser esquecidos? E, ainda que chegássemos a conclusão de que temos, como chegou o tribunal europeu, é possível ser esquecido?
Mario Costeja será para sempre lembrado por conquistar o direito a ser esquecido"
Mario Costeja, 56 anos, possivelmente irá descobrir que não. Ele teve uma vitória inédita – não sobre qualquer um, mas sobre um gigante, o Google. Mas, ao ter garantido seu direito de ser esquecido, nunca foi tão lembrado, especialmente no Google. Desde a decisão do tribunal, quando seu nome é digitado no buscador o número de citações é muitas vezes maior. Por várias páginas há matérias na imprensa de diferentes partes do mundo sobre a sua vitória. O que ele queria que fosse esquecido é lembrado em todas elas, já que é a razão pela qual buscou a Justiça. Se antes esse episódio podia, eventualmente, ser recordado por um público interessado, ao acessar o Google, agora jamais será esquecido por um número muito maior e mais variado de pessoas, ao entrar para a história do direito digital, um campo em acirrada disputa.
Mesmo eu, uma brasileira que nunca tinha ouvido falar de Mario Costeja, muito menos de suas supostas dívidas em 1998, estou aqui a escrever mais uma página que será somada à lista do Google. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Costeja afirmou que estaria falando pela última vez com a imprensa: “Nunca pensei que podiam existir tantos meios de comunicação no mundo, me chamam de lugares cuja existência quase desconhecia. E recebo convites de TVs de todos os tipos. Mas desejo voltar à minha vida e ao anonimato”. Um desejo ingênuo, talvez, para alguns um golpe de marketing. Costeja será para sempre lembrado por conquistar o direito a ser esquecido.
Nossas páginas pessoais na internet não são o que somos, mas o que queremos parecer que somos"
Há várias implicações nessa decisão do tribunal europeu. Sem contar o debate complexo que tem oposto os direitos à informação e à liberdade de expressão ao direito à privacidade. Mas há uma, subjacente, que me interessa mais: a construção da memória depois da internet. Ou, sendo mais específica, não apenas se é possível ser esquecido, mas um pouco mais: é possível morrer?
Me parece que Mario Costeja queria não ser esquecido, mas controlar a narrativa da sua vida. Ele queria editá-la, cortando as partes que considerava vexatórias e mantendo as mais edificantes. Para ele, não bastava superar pessoalmente um mau momento, era preciso que ninguém soubesse que o tinha vivido. Costeja não está sozinho nesse desejo. Muitos fazem isso todos os dias na internet, esse campo em que cabe tudo, ao escolher o que postar no Facebook, no Twitter, em outras redes sociais, em blogs e sites pessoais, em forma de texto, vídeo, fotos e áudio. Só publicamos aquilo que acreditamos fazer bem para a nossa imagem – e, em última instância, para a nossa memória em construção.
Sabemos que as páginas individuais não são o que somos, mas o que queremos parecer que somos – o que também revela o que somos para além do que queremos mostrar. Nelas temos a possibilidade concreta de apagar, como uma ferramenta disponível, o que estimula uma ilusão de controle que a internet tornou ainda maior. Não se apaga, porém, o que de nós foi reproduzido ou guardado por um outro em seu próprio espaço ou num espaço coletivo, o que uma vez é publicado está para sempre além de nosso controle e de nossas senhas e de nosso limitado poder. Ainda que se apague dos lugares mais visíveis, restará um traço, um rastro, a ação que não pode ser revertida porque já consumada. Se o indivíduo dela não fizer uma marca com a qual possa viver, terá de enfrentá-la como um fantasma sempre pronto a assombrá-lo.
O corpo fluido da internet permite algo mais permanente do que uma gravação em pedra: uma na nuvem"
Como na internet tudo é rápido, instantâneo, imediato e, principalmente, “fácil”, há tanto a ilusão de controle como a tentação de controle. Nem me refiro ao embate político na construção da narrativa dos fatos pelos grupos interessados – na construção da história que, de certa forma, só pode existir como interpretação. Concentro-me na narrativa do indivíduo, de cada um de nós, sobre sua própria vida. O que se “esquece”, com muita frequência, é da permanência que a internet ampliou como nunca antes, ao mesmo tempo que se “esquece” da impermanência de nosso ser e estar no mundo. Esquece-se da constante descoberta de que, talvez daqui a alguns anos, podemos não querer mais ser aqueles que fomos – ou do nosso desejo de sermos outros na nossa constante recriação dos sentidos ao longo de uma existência. Temos tomado o instante como um tempo absoluto, sem perceber talvez que o corpo fluido da internet permite algo mais duradouro do que uma gravação em pedra: uma na nuvem.
Mario Costeja queria eliminar uma página de jornal, missão muito mais complicada. E impossível, apesar – e também por causa – de sua estrondosa e inédita vitória em tribunal tão importante. Nesse desejo ele expressa a ilusão contemporânea, que compartilha com todos nós, de poder apagar as marcas de uma vida para o olhar do outro – ou controlar como o outro nos vê. Enorme ilusão, na medida em que as marcas podem ser ressignificadas, mas jamais apagadas. Señor Costeja, a quem só uns poucos e os de perto talvez conheçam de fato, é um personagem trágico do nosso tempo.
Ele compartilha com todos nós a ilusão de poder apagar as marcas de uma vida para o olhar do outro – ou controlar como o outro nos vê"
Ainda mais trágico pela euforia demonstrada nas entrevistas à imprensa. “Lutar contra o Google é como ir contra Deus”, disse em 2013 ao EL PAÍS, com alguma razão. Senõr Costeja acredita agora ter vencido “Deus”, mas talvez descubra que a onipotência humana é uma batalha muito maior – e desde sempre perdida. Em algum momento, usando um termo psicanalítico, nos descobrimos “castrados”. E é melhor que assim seja.
Ainda assim, é importante perceber que, de forma enviesada, ele conseguiu substituir no topo da lista do Google a matéria específica que tanto o perturbava. Interferiu e produziu uma nova narrativa sobre si mesmo. Uma em que o “perdedor” de 1998 tornou-se o “vitorioso” de 2014. Não é pouco. Mas talvez ele descubra que as versões sobre sua vida estarão para sempre além do seu controle. É no embate narrativo, travado na esfera pública, mas também no interior dos conflitos privados ao longo de uma existência, que a memória de cada um é construída. Nesse movimento de constante criação e recriação de sentidos para o vivido, aquele que é só pode ser duvidando do que é.
Talvez Mario Costeja descubra que a onipotência humana é uma batalha muito maior e desde sempre perdida"
É fascinante que nós, aqueles que lutam cotidianamente nos espaços da internet para “existir”, para “ser lembrados” e constantemente reassegurados de seu valor no mundo – “curtidos”, “retuitados”, “seguidos”, “compartilhados” –, numa eternidade que se absolutiza no instante, comecemos a desejar o esquecimento. De certo modo, é preciso ser “esquecido” para poder ser “lembrado” de outras maneiras. É preciso talvez esquecer-se de si por um momento para poder se inventar de um outro jeito, movimento constante e inerente a uma vida que se pretende viva.
O mundo pós-internet nos impõe uma dificuldade muito maior nessa tarefa de reinvenção de si. O excesso de registros que, em grande parte, nós mesmos produzimos, torna mais difícil deixar lembranças para trás, jogá-las na lixeira ou confiná-las numa caixa que podemos escolher quando abrir ou jamais voltar a abrir. Não é possível nem desejável negar o vivido, nem mesmo e especialmente em grandes tragédias, mas é preciso poder transformar aquilo que sangra em marca para poder seguir adiante. E agora que sangramos para sempre num lugar sem tempo, talvez seja mais difícil.
Lembro uma reportagem que li ainda nos anos 90. A internet não era uma realidade para a maioria, o que tornava uma fuga e um desaparecimento algo com mais chances de dar certo do que hoje, quando somos fotografados, filmados e registrados na rua, dentro dos prédios, em toda parte. A partir de uma lista de desaparecidos – aquelas pessoas que vão comprar cigarro na esquina e nunca mais voltam –, o jornalista tentou localizar esses personagens para descobrir o que tinha acontecido com cada um. Descobriu que, numa parte significativa dos casos, pelo menos de sua amostragem, os que desapareceram queriam desaparecer. Realizaram uma fantasia, que passa pela cabeça de muitos, de renascer em outras bases, ser um outro numa outra vida, sem ter de responder pela existência anterior. Tinham mulher ou marido, filhos, pai ou mãe doente, dívidas, prestações intermináveis da casa própria, um trabalho menos emocionante do que gostariam. Queriam se livrar de um passado que determinava o presente e assombrava o futuro.
É fascinante que aqueles que lutam cotidianamente na internet para ser lembrados – curtidos, retuitados, seguidos, compartilhados – comecem a desejar ser esquecidos
O problema, como descobriu o jornalista, é que não é possível deixar as marcas para trás. Muito menos a si mesmo. O problema, talvez, é que nos carregamos em nossa fuga, com tudo o que somos, incluindo nossas cicatrizes e nossas neuroses. Na tentativa de desaparecer de uma vida para reaparecer em outra, que soava mais atraente e adequada a suas grandes expectativas, esses fugitivos fracassaram. A reportagem mostrava que aqueles que tentaram se reinventar na literalidade de uma fuga, morrendo para o mundo que os conhecia para renascer no desconhecido, supostamente sem passado e sem dívidas simbólicas e reais, acabavam por criar uma vida muito semelhante àquela que deixaram. O repórter os encontrou presos a uma existência em quase tudo igual à anterior. E já sem a ilusão de que haveria uma fuga possível. Ainda não tinham compreendido que, se quisessem viver várias vidas numa só, era preciso enfrentar a tarefa trabalhosa, constante e jamais terminada de criar e recriar sentidos para o seu estar no mundo.
Com a internet, como talvez descobrirá Mario Costeja, apagar o passado tornou-se uma ilusão ainda maior. Sites de busca como o Google hierarquizam nossas marcas por caminhos que nos são estranhos e a importância de nossos atos e dizeres se dá pelo que aparece em primeiro lugar, como tanto apavorou Costeja. Alguns de nós, que, como a maioria, sempre quis viver “para sempre”, viver para além da vida, começa a se preocupar em morrer para o mundo, ainda em vida. Mas, depois da internet, é possível morrer?
Alguns de nós, que queriam viver para além da vida, começam a se preocupar em morrer para o mundo, ainda em vida
Esta é a pergunta que move umapeça de teatro muito original, concebida pelos libaneses Rabih Mroué e Lina Saneh. Assisti a “33 rpm and a few seconds” (33 rpm e alguns segundos) no Pen World Voices Festival deste ano, em Nova York, evento literário criado pelo escritor Salman Rushdie (que recentemente andou pelo Brasil), do qual participei como autora convidada. Não há previsão de o espetáculo ser exibido no Brasil, o que é uma pena. Os autores, Rabih e Lina, conseguiram realizar algo de enorme impacto sobre a plateia, sem colocar um único ator no palco, o que também é muito revelador dessa época em que encenamos nossa vida como realidade – e seguidamente acreditamos que realidade é.
No palco, não há nenhuma pessoa. Só objetos. Não há nenhuma pessoa porque a pessoa que havia naquele escritório dentro de uma casa acabou de se suicidar. Somos informados de que o morto que habitava aquele lugar, Diyaa Yamout, era um jovem ativista de direitos humanos que filmou a sua morte. Mas somos informados pelos objetos que continuam se movendo – “vivendo” e o mantendo vivo – depois de sua extinção física. A TV continua ligada, assim como o aparelho de som e o de fax. A tela do computador projeta a repercussão de sua morte no Facebook. Uma amiga (ou amante?) vai gravando recados na sua secretária eletrônica. Outra amiga (ou namorada?), que está viajando para encontrá-lo, deixa torpedos no seu celular. As narrativas sobre a sua vida e a sua morte vão sendo construídas, sobrepostas umas as outras, mas ele já não está. Ou está?
Somos estrangeiros na própria vida, passageiros de uma existência em que o destino está sempre além, inalcançável, mesmo quando parece logo ali"
Nas redes sociais desenrola-se o que qualquer um que acompanha o Facebook ou o Twitter já está acostumado a testemunhar – e a participar. Ora o morto é um herói, ora um vilão. Ora é um covarde, ora um corajoso. Ora uma vítima, ora um algoz. Frases, ideais e intenções são atribuídos a ele por diferentes personagens. A partir dessas inferências se desenha um país que seria o Líbano, mas com clichês que costumam ser atribuídos ao Brasil e, imagino, também a outros países, como “república de bananas” ou “este país não tem jeito”. Logo há uma disputa nas redes sociais, violenta e ofensiva, pela memória do morto. Na tela, sentidos para sua morte e para sua vida são criados e recriados, em encarniçada contenda política, cultural e religiosa. Há os furiosos, há os líricos, há os que tentam transcender e os que tentam pacificar. Há uma enorme banalidade instantânea, previsível e repetitiva como só a banalidade pode ser.
Na tela da TV assistimos às costumeiras reportagens, sempre repetidas em casos como este. Entrevista-se os pais que choram, entrevista-se colegas e supostos amigos, ao final há sempre o “especialista”, na figura do psiquiatra ou psicanalista, que daria a interpretação final para o suicídio e para o legado do suicida. Conhecemos esse enredo, até o esperamos, como se não houvesse outra possibilidade, mais profunda e menos redutora, de olhar para uma vida – e para uma morte.
Enquanto isso, a mulher que tenta desesperadamente desembarcar no país do morto para encontrá-lo, sem saber que ele morreu, vai contando suas desventuras em lugar nenhum. Primeiro o avião tem problemas, depois as autoridades a retêm, são inúmeros os percalços e ela, uma palestina, encarna a própria terra ao nunca conseguir alcançar seu destino. Na busca por ele e por chão, ela permanecerá em trânsito. Nessa narrativa, ela radicaliza nossa condição de estrangeiros na própria vida, passageiros de uma existência em que o destino está sempre além, inalcançável, mesmo quando parece logo ali.
A única forma de morrer (ou de ser esquecido) é estar fora da linguagem – ou nunca ter falado"
E o morto-vivo? Ou o vivo-morto?
O jovem ativista que escolhe se matar (é o que ele diz, foi uma escolha), escreve em sua carta-testamento: “A vida é uma prisão. A única liberdade possível é a não existência”. É nas mensagens da secretária-eletrônica, deixadas pela mesma voz feminina, por alguém que o conhece, no sentido profundo de conhecer, não no superficial que desfila na tela do Facebook ou nas matérias de TV, que o paradoxo dessa época se desvela. A certa altura, ela diz: “É possível estar fora do corpo, mas não fora da linguagem. Meu amigo, a única forma de morrer é estar fora da linguagem – ou nunca ter falado. Você falou muito, palavras demais. Para sempre estará preso na linguagem”.
Ele morreu, seu corpo não está lá. Mas, como nós, ele está vivo numa multiplicidade de narrativas em movimento que, com a internet e a tecnologia, tornou-se a eternidade que buscamos com tanto afinco – e finalmente alcançamos. Apenas para descobrir que a tragédia era outra.
Esta é a armadilha. Já não é possível morrer.
Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficçãoColuna Prestes - o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da RuaA Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos e do romance Uma Duas. Email:elianebrum.coluna@gmail.com. Twitter: @brumelianebrum