sexta-feira, 26 de julho de 2019

Stanford Internet Observatory Seeks to Detect Internet Abuse in Real Time



$5 million gift from Craig Newmark Philanthropies will support new program, led by computer security expert Alex Stamos

Massive volumes of data and content continue to exponentially expand across the internet, and the ability to examine the negative impacts of tech on society has not kept pace. The Internet Observatory, a new program at Stanford University, aims to tackle this problem by providing researchers with cutting-edge analytics and machine-learning resources.
A $5 million gift from Craig Newmark Philanthropies will support the recruitment of a team of nearly a dozen people who have the skills and industry experience that are relevant to the Observatory’s research goals.
Part of the Stanford Cyber Policy Center, the Observatory is a cross-disciplinary initiative comprised of research, teaching and policy engagement addressing the abuse of today’s information technologies, with a particular focus on social media. This includes the spread of disinformation, cybersecurity breaches, and terrorist propaganda.
“We are developing a novel curriculum on trust and safety that is a first in computer science education, and our research discoveries will lead to trainings and policy innovations to serve the public good,” said Alex Stamos, Program Director of the Internet Observatory, a research scholar at the university’s Freeman Spogli Institute for International Studies, a visiting scholar at the Hoover Institution and formerly the chief security officer at Facebook. “This gift from Craig Newmark will help make this curriculum a reality by allowing us to bring in diverse and innovative talent.”
“The strength of our democracy depends on ensuring that all people have access to accurate information,” said Craig Newmark, founder of craigslist and Craig Newmark Philanthropies. “The Internet Observatory has a vision for a trustworthy Web, and I’m proud to support their mission-critical work to grapple with disinformation and other ways that bad actors use tech against the common good.”

The Internet Observatory’s new course, “Trust & Safety Engineering,” will be taught for the first time during Stanford’s fall 2019 academic quarter in the Computer Science department. It will introduce the ways in which consumer internet services are abused to cause real human harm, as well as provide potential operational, product and engineering responses.

“There are many potential uses for machine learning to keep people safe online, but this is something that is often missing from the conversation,” said Stamos. “You hear that a company took down 500 accounts belonging to a certain group that spreads disinformation, but don’t hear what we can learn from their operations so that we can do better in the future. Our research platform and courses at Stanford intend to bridge that gap.”

Stamos’s popular “HackLab” course, which combines lectures with hands-on learning, will also be offered at Stanford this fall. Targeted at students who do not have a computer science background, HackLab gives an understanding of the most common types of attacks that are used in cybercrime and cyberwarfare, with the goal of bringing more diverse people and skills into the field.
Renée DiResta, a 2019 Mozilla Fellow in Media, Misinformation and Trust, will serve as the program’s first research manager. As a Mozilla Fellow, DiResta investigates the spread of malign narratives across social networks, and assists policymakers in understanding and responding to this threat. Stamos and DiResta recently introduced this new program at “Securing Our Cyber Future: Innovative Approaches to Digital Threats,” an event hosted at Stanford.

Among the Internet Observatory’s first policy goals is to deliver recommendations on how to jointly protect the 2020 U.S. presidential election to Congress and the major technology firms. The Observatory also plans to provide overviews of critical elections around the world, complete with descriptions of the capabilities that are available to potential bad actors and information on how the public, media and technology companies should prepare to meet these threats.

The Stanford Internet Observatory is a program of the Cyber Policy Center, which is based at the Freeman Spogli Institute for International Studies, the university’s premier research institute for the study of international affairs.
Media contact: Ari Chasnoff, Assistant Director for Communications, chasnoff@stanford.edu, 650-725-2371

domingo, 14 de julho de 2019

Com mudanças no mercado, gravadoras se reinventam e diversificam leque de ações

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Universal Music, por exemplo, acaba de lançar um plataforma de vendas diretas para os fãs; aproximação cada vez maior com o público é um dos pontos fundamentais para as companhias


Adriana Del Ré, O Estado de S.Paulo
14 de julho de 2019 | 03h00


Há tempos, o mercado fonográfico passa por profundas mudanças. E esse foi um processo especialmente difícil para as gravadoras, que, por um período, tentaram entender como proceder diante do avanço digital e da queda das vendas físicas. Isso envolveu até ações judiciais contra pirataria e contra quem fazia download de músicas na internet. As companhias, no entanto, se deram conta que, mais do que combater ou relutar, era preciso se reinventar.
Afinal, não se vendem mais milhões de cópias de discos como outrora. Os lançamentos agora estão nas plataformas de streaming. A forma de lançar música também mudou. Um disco pode ser lançado de uma vez só, ou de surpresa, modelo já experimentado por nomes como Beyoncé e Tribalistas, ou pode ser mostrado aos poucos, single a single, antes de chegar ao streaming, caso do novo trabalho de MadonnaMadame X. Além disso, o artista encontrou muito mais autonomia na sua carreira: tanto para gravar um disco no próprio estúdio quanto para divulgar o trabalho nas redes sociais e no YouTube. É um novo cenário. 
E qual foi o caminho encontrado pelas gravadoras para se enquadrar nessa nova era? Ir além do lançamento de discos, ampliando seu leque de ações, serviços e produtos. Nessa toada, entre outras ações, a Universal Music acaba de estrear uma plataforma de vendas diretas ao consumidor, no www.umusicstore.com. Ali é o espaço dos produtos físicos da gravadora, incluindo, claro, CDs, DVDs, vinis e boxes, mas também peças de decoração, como almofadas e quadros; moda, como bonés e camisetas; e acessórios, como canecas e coolers. “Com o crescimento do digital, a gente viu uma necessidade maior de manter o físico aceso, só que agregando valor e entrando em novos mercados: de decoração, moda e acessórios. Essa indústria movimenta muito dinheiro no Brasil”, diz Paulo Lima, presidente da companhia. “No fundo, a gente entende que os artistas são grandes marcas e que seus fãs querem ter produtos físicos dessa marca do artista.” 
Tim Maia
Vinil do álbum de 1972 é um dos destaques da nova plataforma de vendas da Universal. Foto: Ana Carolina Fernandes/Estadão - 25/9/1988
Além de itens de Charlie Brown Jr.Zeca PagodinhoGuns N’RosesRolling Stones, entre outros, o site traz a loja oficial de Sandy & Junior, incluindo caixa de CDs da dupla, Nossa História, e reúne relançamentos preciosos, entre eles, Domingo, de Gal e Caetano, de 1967; Tim Maia, terceiro disco do cantor, de 72; o clássico Elis & Tom, de 74. “A gente vem com uma linha de produtos que são colecionáveis, são relançamentos de vinis importantes, que não existem mais no mercado”, afirma Paulo Lima, que sentencia: “Assumi a Universal há 3 anos e digo que não sou presidente de uma gravadora, sou presidente de uma empresa de conteúdo, de mídia e de entretenimento. Até porque, muitas vezes, nem gravar mais a gente grava, o artista grava no próprio estúdio. O que a gente faz é traçar uma estratégia desse conteúdo, potencializando através dos nossos canais de comunicação, da nossa mídia, e gerando entretenimento com novos modelos de negócio.” 
A Sony Music também criou uma plataforma de vendas diretas, no www.fanstagestore.com.br. Quem inaugurou a loja online foi o trio pop BFF Girls, com artigos que levam sua marca e, em breve, segundo a gravadora, estarão disponíveis produtos de Fernando e Sorocaba e da banda Natiruts. A ação faz parte da Business Development da Sony, criada para desenvolver um novo modelo de negócios para a companhia e ampliar sua atuação. Essa área tem dois pilares: um atua em contato direto com as marcas e o outro, na promoção de shows, festivais e propagação da marca Filtr Live.
Aliás, a Sony terá um palco da Filtr Live no Rock in Rio, reunindo novos nomes da música. E a escolha do nome do palco será feita pelo público, nas redes sociais do festival. “Num primeiro momento, a diversificação foi uma opção para o declínio das vendas. Mas, no mercado de hoje, bastante competitivo e que cresce à taxa de 30%, ela passa a ser uma questão de diferenciação, de oferecermos aos artistas serviços mais completos junto às marcas e ao público em geral”, afirma Wilson Lannes, vice-presidente da Sony. “Temos hoje também o desafio de conectar nossos artistas às linhas de negócio de shows, sincronização publicitária, branding e prover uma solução completa ao mercado, de conteúdo artístico e musical.”
Ed Sheeran
Produtos do novo disco do músico Ed Sheeran lançado pela Warner foram vendidos em pontos de vendas durante um dia. Foto: Dylan Martinez/Reuters
Para Sergio Affonso, presidente da Warner Music, “em geral, a indústria toda está indo mais ou menos nas mesmas frentes, de abertura de novos mercados”. “Temos trabalhado nas nossas próprias playlists, no nosso canal de YouTube, tentando não só conteúdos clássicos musicais, mas também criando novos produtos, novas formas de comunicar a carreira do artista. Por exemplo, a gente fez a Lucy Alves cozinhando na Toca do Bandido, onde ela também cantava as músicas. Então, são movimentos que toda a indústria está fazendo em conjunto”, diz Affonso.
E, nesse novo trilhar, os canais diretos com o público são fundamentais. “O fã-clube, por exemplo, é algo de vital importância, porque é ali que a gente identifica todos os pontos mais fortes e mais fracos de um projeto que estamos colocando na rua. Então, essa aproximação com o público é crucial hoje, através de Instagram, Twitter, YouTube.” Entre as ações recentes da gravadora, estão o evento Warner Pride, para celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, no Rio, com exposição, debates e pocket show; e, por causa do lançamento do álbum, No. 6 Collaborations Project, de Ed Sheeran, os produtos oficiais do projeto ficaram disponíveis apenas um dia em vários pontos de vendas pelo mundo – e, no Brasil, foram encontrados numa unidade da Saraiva, em São Paulo. 
Para Jorge Lopes, diretor executivo da Biscoito Fino, que tem forte atuação nas vendas online, mas também segue trabalhando no mercado físico, diversificar é importante. E, nesse cardápio, podem ser incluídos o podcast da casa, Biscoito para Ouvir, e séries exclusivas como Encarte, com entrevistas com artistas, no YouTube.
“Estamos fazendo acordos para fabricarmos quantidades menores de produtos físicos, para seguirmos atuando nesse mercado. O mesmo acontece com as bookstores: estamos estabelecendo acordos com elas, buscando modelos de negócio viáveis”, diz ele. “Ao mesmo tempo, buscamos viabilizar a comercialização de outros produtos, além de CDs e DVDs. Essa não é uma tarefa simples, necessita de investimentos em pessoal e, principalmente, da aprovação prévia dos artistas.”