Publicado por Lucas Lima
Inserir pessoas com ideias em um ambiente colaborativo é a missão do crowdsorcing, modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolução de problemas, desenvolvimento de produtos e novas tecnologias.
Essas ideias, se consideradas adequadas, poderão proporcionar a uma empresa a redução do tempo em pesquisas, desenvolvimento dos projetos, custos e até estreitar a relação de forma direta com o público que emitiu sua contribuição.
No modelo do crowdsourcing, a empresa consulta a nuvem (crowd) de produção, anuncia seu problema e determina um preço, sendo esse processo denominado broadcasting. As pessoas e empresas desta nuvem surgem com as propostas (ou com a solução pronta), permitindo que o solicitante escolha a melhor alternativa. Sendo essas propostas partidas desde amadores até os mais experientes.
Essa ideia do crowdsourcing já é bem difundida nos EUA. No entanto, no Brasil ainda não é muito popular. Com a internet, ficou fácil para a organização dessas comunidades e sua popularização.
Há quatro tipos de crowsourcing:
- Crowd wisdom: muitos indivíduos contribuindo com possíveis respostas a determinadas perguntas;
- Crowd innovation: quando muitos indivíduos participam da resolução de um problema;
- Crowd creation: muitos indivíduos produzem algo frequentemente e cada participante contribui de acordo com sua competência e habilidades;
- Crowd voting: ideias sugeridas, que são revisadas e votadas pela comunidade.
Como exemplo, podemos destacar a Fiat, que criou uma rede social para seus consumidores poderem opinar e projetar um novo carro conceito. Em um processo de inovação aberta, 17.000 pessoas de 160 países resolveram entrar nesse projeto colaborativo enviando mais de 11.000 ideias para um carro. E a Fiat construiu esse veículo, conforme vídeo apresentado abaixo:
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