Organização inglesa Radar capacita repórteres do Quênia, Serra Leoa e Índia
Com as facilidades de comunicação promovidas pela internet, é difícil imaginar um lugar no mundo onde os fatos importantes não se tornam notícias. Mas eles existem: são locais assolados por conflitos armados, pobreza extrema e sem cafés Wi-Fi de onde os repórteres podem enviar seus textos.
Para ajudar a população de regiões como essas a publicar suas notícias, a startup inglesa Radar treina repórteres locais a apurarem fatos, fazerem entrevistas e enviarem textos via SMS. A organização capacitou 250 jornalistas cidadãos no Quênia, Serra Leoa e Índia.
Por meio de celulares Nokia de 2005, os jornalistas enviam matérias para veículos como Guardian e The New Internationalist. Desta maneira, importantes histórias foram contadas. Uma delas foi sobre a mutilação deórgãos genitais femininos no Quênia.
A Radar escolhe membros dos setores mais isolados das sociedades, como pessoas com deficiência, mulheres de áreas rurais e pessoas de castas consideradas inferiores.
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