sexta-feira, 1 de junho de 2012

Circulação de jornais cresce 3,8% no quadrimestre


Segundo IVC, média diária de exemplares aumentou para 4,583 milhões

SÃO PAULO — A circulação paga de jornais no país cresceu 3,8% nos primeiros quatro meses deste ano em relação ao mesmo período de 2011. De acordo com números apurados pelo Instituto Verificador de Circulação (IVC), a média diária passou de 4.417.771 exemplares, entre janeiro e abril do ano passado, para 4.583.914 este ano. Foi a primeira vez que a circulação média ultrapassou a marca dos 4,5 milhões de exemplares por dia.

O levantamento de 2011 contabilizou as tiragens de 98 veículos, mas este ano o número chegou a 104. Segundo o IVC, esse aumento pouco altera o resultado, já que os novos veículos incluídos são títulos pequenos. O instituto destaca ainda que os dados oficiais somente serão divulgados em julho, abrangendo todo o primeiro semestre.

Nos quatro primeiros meses do ano, alguns dos jornais de maior circulação no país apresentaram pequenas quedas na circulação média. Dos 10 maiores títulos, sete tiveram retração em vendas e assinaturas e três aumentaram as suas tiragens.

O “Super Notícias”, de Minas Gerais, aparece como o jornal de maior circulação no período, com média diária de 297.657 exemplares, mesmo tendo perdido 0,12% em relação a 2011. A “Folha de S.Paulo” recuou 3,36% e aparece na segunda posição, com tiragem média de 296.224 entre janeiro e abril. Em terceiro, vem o GLOBO, com circulação média diária de 265.940 exemplares diários no período, queda de 0,85%. E, em quarto, o “Estado de S.Paulo” registrou queda de 2,23%, para 265.940.

O “Extra”, também editado pela Infoglobo, teve aumento de 7,10% nas vendas médias e aparece como quinto no ranking dos jornais de maior circulação, com 244.846 exemplares diários. Ainda no Rio, “O Dia” aumentou em 25,43% a sua circulação, e aparece na 18 posição, com 70.557 exemplares de vendas médias diárias. Foi a maior expansão verificada entre os 20 títulos de maior circulação.

— Numa análise preliminar, pode-se dizer que o mercado continua na mesma tendência dos dois últimos anos, caracterizada pelo crescimento dos chamados títulos populares, com preço de capa de até R$ 1. E os títulos tradicionais e jornais de cidades médias, com preço de capa entre R$ 1 e R$ 2, mostram estabilidade, já que as variações em suas tiragens, na maioria dos casos, são muito pequenas — avalia Pedro Silva, diretor executivo do IVC

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