Apesar disso, discussões políticas online ou offline ainda são motivadas por quem já é envolvido ou tem interesse pelo tema
por Rafael Spoladore
Crédito: Shutterstock
O instituto Pew Research Center, de pesquisas estatísticas, de opinião e tendências, publicou um estudo sobre o engajamento online e offline de civis em atividades políticas nos EUA. Em comparação com estudos anteriores, a nova pesquisa mostrou o aumento da participação de indivíduos politizados nas redes sociais.
Foram consultados 2235 americanos adultos, dos quais 39% usou as redes sociais em 2012 para manifestar opiniões políticas. Nas eleições de 2008, esse número era de 26%. Também em 2008, apenas 3% postou conteúdo, links ou fez compartilhamentos sobre temas políticos; atividades que alcançaram 19% dos entrevistados em 2012.
Porém, apesar do aumento do engajamento, os números indicam que as redes sociais ainda não são usadas para angariar novos eleitores ou motivar mudanças de opinião política, pois os envolvidos online ainda são os mesmos que se envolvem com o tema na vida offline. "Esses novos canais não parecem alterar o padrão (...) de quem é mais propenso a participar da vida cívica", diz o estudo.
Outro viés apontado é da organização de grupos de pessoas que concordam entre si e pensam de maneira próxima, evitando o debate direto com quem discorda. Em um relatório de 2012, o instituto mostrou que 9% dos usuários bloqueiam amigos ou conhecidos com opiniões políticas diferentes.
A conclusão do estudo é que, ao menos nos Estados Unidos, há um grande espaço para o exercício da política crescer nas redes sociais até substituir o debate e troca de ideias em fóruns ou canais convencionais, como panfletos, telefonemas e conversas ao vivo.
Foram consultados 2235 americanos adultos, dos quais 39% usou as redes sociais em 2012 para manifestar opiniões políticas. Nas eleições de 2008, esse número era de 26%. Também em 2008, apenas 3% postou conteúdo, links ou fez compartilhamentos sobre temas políticos; atividades que alcançaram 19% dos entrevistados em 2012.
Porém, apesar do aumento do engajamento, os números indicam que as redes sociais ainda não são usadas para angariar novos eleitores ou motivar mudanças de opinião política, pois os envolvidos online ainda são os mesmos que se envolvem com o tema na vida offline. "Esses novos canais não parecem alterar o padrão (...) de quem é mais propenso a participar da vida cívica", diz o estudo.
Outro viés apontado é da organização de grupos de pessoas que concordam entre si e pensam de maneira próxima, evitando o debate direto com quem discorda. Em um relatório de 2012, o instituto mostrou que 9% dos usuários bloqueiam amigos ou conhecidos com opiniões políticas diferentes.
A conclusão do estudo é que, ao menos nos Estados Unidos, há um grande espaço para o exercício da política crescer nas redes sociais até substituir o debate e troca de ideias em fóruns ou canais convencionais, como panfletos, telefonemas e conversas ao vivo.
Via NBC
Colaboração: Yke Leon
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