Negócio daria origem ao maior grupo editorial do mundo
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LONDRES e RIO — Os grupos de mídia Pearson, britânico, e Bertelsmann, alemão, negociam a fusão de suas editoras, a Penguin e a Random House, informou nesta quinta-feira o jornal “Financial Times”. A união de duas das quatro maiores editoras do mundo criaria o maior grupo global do setor, afirmou o jornal.
A reportagem informou que a Bertelsmann teria participação superior a 50% no negócio, segundo três fontes ouvidas pelo jornal. A matéria também ressalvou que várias questões estão pendentes e que a fusão teria ainda que passar pela aprovação de órgãos de defesa da concorrência ao redor do mundo.
No fim do ano passado, a Penguin comprou participação de 45% na Companhia das Letras. Luiz Schwarcz, presidente da editora brasileira, disse que está a par das negociações há alguns meses e que as vê “com bons olhos”. Mas preferiu não comentar sobre possíveis impactos na Penguin e na própria Companhia das Letras alegando que as negociações ainda não foram fechadas.
Em nota, a Pearson, dona da Penguin, admitiu que negocia a fusão, mas informou que o acordo ainda não foi fechado e que não há garantias de que as conversas levarão ao negócio.
A Bertelsmann, maior grupo de mídia da Europa e dono da emissora de TV RTL, não quis comentar a notícia.
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